Cruzeiro do Sul iniciou no dia 16 de março a técnica da Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI) para o Controle de Aedes Aegypti.

O BRI-Aedes é uma estratégia de controle de vetores recomendada pelo Grupo Consultivo sobre Controle de Vetores (VCAG, do inglês Vector Control Advisory Group) da Organização Mundial de Saúde (OMS), Organização Pan Americana de Saúde (OPAS) e pelos Centros para o Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos. Ela já foi utilizada, na forma de projetos-piloto, em alguns municípios do estado do Rio Grande do Sul.

Conforme a Secretaria Municipal de Saúde e Saneamento, a estratégia visa complementar as alternativas disponíveis para controle do Aedes Aegypti, minimizar o contato dos vetores com as pessoas mantendo a população desses mosquitos em densidade reduzida e, por ter poder residual e ser realizada em ambientes internos, pode ser adotada nas áreas urbanas, de maneira preventiva, a fim de reduzir a incidência, prevalência e morbimortalidade da dengue, zika e chikungunya.

Considerando a dinâmica das áreas urbanas vê-se como locais estratégicos para a aplicação desta técnica, além dos domicílios, locais de grande circulação de pessoas como: escolas; prédios públicos; igrejas; centros comunitários; entre outros.

Neste primeiro momento o município optou, em acordo com a 16ª Coordenadoria de Saúde, de aplicar o produto nos prédios públicos. Assim, já estão sendo realizados os agendamentos e aplicações em pontos estratégicos.

Sobre a Técnica

 

A técnica de BRI-Aedes é baseada na biologia e ecologia do Aedes e consiste na aplicação de inseticida com alto poder residual nos locais preferenciais de repouso do vetor.

Para aplicação, são identificados os locais de maior circulação/permanência de pessoas nos imóveis escolhidos e cujas superfícies permitam maior durabilidade da ação residual (concreto e madeira), não sendo realizada a técnica em cômodos como banheiros, lavabos, cozinhas e copas, nem em quaisquer outros locais cujo revestimento seja de azulejo ou cerâmica, deverão ser identificados os locais de maior circulação/permanência de pessoas durante o dia, que é o período de atividade do mosquito.

Ainda de acordo com a Secretaria, é de extrema importância que durante a aplicação nenhuma pessoa, sem os devidos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), permaneça no local de aplicação. O retorno ao ambiente tratado só pode ser realizado a partir de uma hora após a finalização da aplicação, pois é necessário que o inseticida esteja totalmente seco.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Data de publicação: 27/03/2024

Créditos das Fotos: Secretaria da Saúde e Saneamento

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