Os maiores focos estão nos Bairros Cascata e Rosa

A Prefeitura de Cruzeiro do Sul, por meio do setor de Vigilância Ambiental, vinculado à Secretaria de Saúde e Saneamento, iniciou no mês de janeiro o seu primeiro ciclo com a instalação de ovitrampas, um projeto de novas estratégias para monitoramento e controle integrado de Aedes Aegypti no Rio Grande do Sul.

Neste primeiro ciclo, de janeiro, foram instaladas 34 ovitrampas pela cidade. Para fevereiro a intenção é chegar nas 65 instalações em pontos estratégicos do perímetro urbano, o que é preconizado para o município. Assim, será possível um resultado ainda mais preciso no monitoramento do mosquito que, se infectado, pode transmitir, entre outras doenças, a dengue.

Após análise das 34 ovitrampas, foram contabilizados 865 ovos do Aedes Aegypti. Os bairros Cascata (239) e Rosa (227) apresentaram a maior concentração de focos, seguidos pelos bairros Célia (178) e Glucostark (168). Os demais bairros, entre eles o Centro, ficaram dentro do estimado.

De acordo com a enfermeira responsável pela vigilância epidemiológica e ambiental do município, Laís Cassuli, as ovitrampas são armadilhas, elas não impedem nem eliminam a população de insetos nos locais onde estão instaladas, ou seja, servem para monitorar os pontos com maior concentração. “Seguimos pedindo para que cada cidadão faça a sua parte para eliminar os criadouros de mosquitos: evite deixar água parada; mantenha bem tampados tonéis e barris de água; lave com água e sabão, utilizando esponja ou escova, os locais que armazenam água, como por exemplo, potes de água dos animais e pratos dos vasos de plantas, ou encha estes de areia até a borda; tampe as caixas de água; guarde garrafas sempre de cabeça para baixo; jogue no lixo todo objeto descartado que possa acumular água; mantenha lixeiras com tampas; e deixe as calhas de água limpas, sem acumulo de folhas. Este deve ser um trabalho coletivo. Cada um deve fazer a sua parte”, pontua Laís.

A enfermeira lembra que até esta quinta-feira, dia 8 de fevereiro, o município de Cruzeiro do Sul não possuía casos confirmados ou suspeitos de dengue. Contudo, reforça a importância dos cuidados para que se diminua as possibilidades da proliferação do mosquito.

O que é ovitrampa

A armadilha de oviposição ou ovitrampa é utilizada para a coleta de ovos de mosquitos das espécies Aedes Aegypti e/ou Aedes Albopictus. Consiste em um método sensível e econômico para detectar a presença do vetor. O procedimento tem sido utilizado para detectar precocemente a infestação pelo mosquito em municípios não infestados, para o monitoramento da densidade das populações de vetores em municípios infestados e para direcionar as ações e avaliar o impacto das estratégias de controle vetorial.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Data de publicação: 09/02/2024

Créditos das Fotos: Vigilância Sanitária

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