Conforme as profissionais da turma Maternal A1 da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Doce de Infância, do bairro Vila Rosa, Cruzeiro do Sul, não é de hoje que sabemos da importância da proximidade das relações família e escola.

Conforme as profissionais da turma Maternal A1 da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Doce de Infância, do bairro Vila Rosa, Cruzeiro do Sul, não é de hoje que sabemos da importância da proximidade das relações família e escola. Trazer algo de casa para o educandário: um “nana”; o bico; um ursinho; uma boneca; um brinquedo que traga para a criança uma memória afetiva do seu lar para o ambiente escolar faz toda a diferença, principalmente no processo de adaptação.

Pensando em tornar o momento de adaptação prazeroso, as professoras da referida turma, que atende crianças de 1 a 2 anos – Jenifer Carolina de Jesus Marques; Júlia Dahm; Caren Elisa Konzen; e Eduarda Lucemara Knecht Santos – fizeram um combinado com as famílias na primeira reunião do ano letivo. Os responsáveis foram desafiados a ajudar na confecção de roupas para as bonecas da sala. Dessa a forma a boneca saiu do ambiente escolar, foi para casa da criança e passou um tempo até ser confeccionado o vestuário. Ainda, ao retornar, trouxe através da roupa, uma história de cuidado, amor e memória afetiva. Além disso, cada família teve o cuidado em, através da roupa, colocar características do seu filho.

As professoras cintam uma passagem de CRAIDY e KAERCHER, 1998, p. 28: A criança se depara com um novo ambiente, composto de adultos e crianças com os quais ela nunca interagiu. O distanciamento da família por longas horas do dia e a inserção em um novo ambiente, com rotinas específicas, exigirão da criança uma grande capacidade de adaptação. No entanto, este aspecto não diz respeito apenas à criança, mas exige de sua família e também dos/as profissionais que atuam na escola infantil um processo de adaptação.

Data de publicação: 14/05/2019

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