Família Backes é umas das beneficiadas. O Município de Cruzeiro do Sul, por meio da Secretaria da Agricultura, terminou o ano de 2017 com cerca de 500 silos fechados, auxiliando produtores rurais de todas as localidades.

Família Backes é umas das beneficiadas.

O Município de Cruzeiro do Sul, por meio da Secretaria da Agricultura, terminou o ano de 2017 com cerca de 500 silos fechados, auxiliando produtores rurais de todas as localidades. Conforme o coordenador da Secretaria, Gerson Kolling, até a sexta-feira, dia 29 de dezembro, haviam sido fechados em torno de 100 silos, na atual safra. “O primeiro atendimento foi no dia 20 de novembro e a maior demanda deve se estender até a metade do mês de janeiro”, observa o servidor. Kolling assinala ainda que nas últimas semanas a média é de 15 silos por dia. “Pedimos que os produtores realizem um agendamento prévio, para que possamos nos organizar e atender da melhor maneira possível”, diz. Uma das beneficiadas com a máquina da Prefeitura para o serviço de fechamento de silo é a família de Eduardo Backes, residente no bairro São Rafael. A Retroescavadeira, com profissional, estavam trabalhando na propriedade na sexta-feira (29). Na ocasião o trabalho foi conferido de perto por Kolling e o vice-prefeito, João Henrique Dullius.

Produtores de leite, os Backes vão colocar dentro do silo, na atual safra, em torno de 700 toneladas de milho moído. “Esse alimento será destinado para os cerca de 100 animais que temos na propriedade, os quais refletem numa produção diária de aproximadamente 1 mil litros de leite”, destaca Eduardo Backes, também conhecido como Dudu.

Apesar de estar satisfeito com a atenção do município e o bom resultado da lavoura de milho, o produtor lamenta o valor que está sendo oferecido pelo litro de leite. “Em 2016 chegamos a ganhar R$ 1,67 por litro e hoje estão nos pagando R$ 1,04. Para nós representa em trono de R$ 20 mil a menos no mês. Iniciamos a construção de mais um galpão, que ainda não conseguimos terminar. Se o leite tivesse se mantido no valor maior, certamente já estaríamos com a obra concluída”, frisa.  Gerson Kolling acrescenta que se o produtor ganha menos, por consequência, o município também perde, pois tem menos retorno. “Isso é ruim para todos”, lamenta.

Crédito das fotos – Marcio Steiner

Data de publicação: 04/01/2018

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