O Departamento Municipal do Meio Ambiente de Cruzeiro do Sul, registrou recentemente mais um descarte irregular de materiais inservíveis.

O Departamento Municipal do Meio Ambiente de Cruzeiro do Sul, registrou recentemente mais um descarte irregular de materiais inservíveis. Novamente o caso ocorreu na parte não pavimentada da rua Albino Fleck, em local ermo, sem muita circulação de pessoas e veículo, principalmente a noite, no bairro Glucostarck.

Conforme o fiscal do Meio Ambiente, Anael Ferreira Gomes, o problema já é considerado crônico, devido a recorrência no abandono de lixo no local. “A secretária de Obras destinou duas lixeiras novas para o local, mas dentro das mesmas, era onde menos havia lixo”, lamenta. Na beira da estrada e em meio ao mato existente, foram encontrados restos de móveis, portas, vaso sanitário, e televisores. “Inclusive, um televisor que já estava com o tubo de imagem quebrado, foi encontrado nas proximidades de um córrego. Esse material é altamente contaminante e cancerígeno”, frisa.

Os profissionais do Departamento pedem para que as pessoas se conscientizem e não descartem o material dessa maneira. “Os televisores, por exemplo, as pessoas podem trazer para nós, aqui na Prefeitura, a gente faz a destinação correta para uma empresa de reciclagem. Outros eletroeletrônicos também podem ser entregues aqui”, salienta o biólogo Diego Sehn.

Gomes frisa que o Plano de Saneamento, em nível de G-8, também prevê a implantação de um Ponto de Entrega Voluntária de Volumosos (PEV). Esse centro de coleta será destinado para que as pessoas possam levar os móveis que não utilizam mais. Segundo o Departamento, a PEV, a qual o seu projeto já está em andamento, será implantada no bairro Glucostarck.

Além disso, o município também segue com a campanha para o recolhimento do óleo de cozinha. Os pontos de coleta estão localizados no Departamento do Meio Ambiente, no Posto de Combustíveis Santo Antônio da ERS-130, Escola São Rafael e nos três Postos de Saúde. “Basta que as pessoas levem o óleo já utilizado, dentro de uma garrafa pet, e depositem no tonel, com a garrafa fechada”, observa o fiscal.

Anael lembra também, que, para pilhas, baterias e lampadas, existe a lei de logística reversa, onde o comércio precisa aceitar o material estragado, em troca do novo. “Importante se o consumidor conseguir guardar a nota fiscal ou embalagem, a quais irão facilitar no momento da devolução, no local onde foi adquirida. Os estabelecimentos comerciais que vendem esse tipo de material são responsáveis por dar o destino correto. Na maioria das vezes, entregando para o seu fornecedor”, observa Gomes.

Data de publicação: 24/05/2017

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