Depois da entrevista onde o secretário e contador do hospital São Gabriel Arcanjo, Vicente Kronbauer disse que, “O hospital é um ‘laranja’ para o município prestar serviços de saúde”, o prefeito Lairton Hauschild concordou com a afirmação e disse que ...

Depois da entrevista onde o secretário e contador do hospital São Gabriel Arcanjo, Vicente Kronbauer disse que, “O hospital é um ‘laranja’ para o município prestar serviços de saúde”, o prefeito Lairton Hauschild concordou com a afirmação e disse que o sistema até então adotado precisa mudar. Tanto que em reunião com a diretoria do hospital, foi sugerido que, quando fosse realizada a escolha da nova diretoria, houvesse maior participação de representantes dos diversos setores do município para trazer a visão da sociedade. Os altos valores pagos mensalmente para a manutenção do plantão são inviáveis, tendo em vista a pouca quantidade de procedimentos realizados durante o turno. Além disso, o Município possui convênio com o Hospital Bruno Born, que realiza a maioria dos procedimentos mais complexos. “Sabemos que haveria uma reunião ontem (quarta) entre os membros da diretoria do Hospital, mas não formos procurados ainda para discutir o assunto”, salientou Hauschild, dizendo que tem todo o interesse em auxiliar a casa de saúde, tanto que está levando para Brasilia um pedido de emenda parlamentar no valor de R$ 600 mil.

A direção da entidade reclama da falta de recursos para serem empregados na casa de saúde. As dívidas giram em torno de R$ 60 mil. Kronbauer informa que praticamente não existe atendimento particular, sendo a grande maioria do atendimento público. “O município passa para o hospital mais de R$ 300 mil reais ao mês. O que de fato fica para o hospital fazer frente as despesas e ao atendimento são R$ 80 mil. O restante são valores destinados a profissionais que trabalham nos três postos de saúde, psicólogos, fisioterapeutas…. Ou seja, diversos profissionais que são contratados pelo hospital”, relata. O contador acrescenta que o hospital conta com uma receita de R$ 35 mil via Sistema Único de Saúde (SUS) e em média R$ 6 mil repassados por serviços particulares como Unimed e IPE. Ao todo, a direção conta com em torno de R$ 120 mil para administrar.

A casa de saúde é administrada de forma compartilhada com o poder público municipal. “O hospital está no nome de associação composta por apenas 20 associadas, um grupo muito pequeno. A grande dificuldade é conseguir pessoas que se disponham ao trabalho voluntário”, diz.

Data de publicação: 09/02/2017

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