Empresas exigem reequilíbrio financeiro para continuidade de obras

O município, por meio do departamento de engenharia, da Secretaria de Planejamento, está realizando um estudo de reequilíbrio financeiro para dar continuidade nas obras de implantação de salas de aula junto as Escolas Municipais de Ensino Fundamental 25 de Julho e Jacob Sehn. Segundo a engenharia essa foi uma exigência das empresas por conta da falta do repasse dos recursos por parte do Governo Federal, impossibilitando o andamentos do trabalho. Esse pedido é possível tendo em vista as obras estarem sendo executadas há mais de um ano e o valor dos materiais terem sofrido reajustes. Segundo o Poder Executivo, assim como os demais, o município está passando por um momento de dificuldade financeira, e, esse reequilíbrio, que ainda está sendo calculado, precisa ser pago com verbas dos cofres da prefeitura. Situação que não precisaria ter ocorrido se o repasse da União tivesse sido feito conforme o previsto.

As obras

Trata-se da construção de duas salas de aula, administração, sanitários, cozinha e área coberta para recreio na Escola 25 de Julho. Ao todo serão 207,35 m² de área construída, num investimento de R$ 208.819,80. Valor este orçado antes do reequilíbrio financeiro. A empresa vencedora da licitação é P.O. Sul Ltda. A outra obra é de uma nova Escola, que ocorre junto ao educandário Jacob Sehn e é executada pela empresa Fontana Orsolin. O projeto contempla quatro salas de aula, uma sala de informática, outra de leitura, uma secretaria, direção, arquivo, almoxarifado, sala de professores, cozinha, área de serviço, vestiário, espaço para material de limpeza e dois banheiros, além de um pátio central. O tamanho é de 725,42 m². Para esta obra, antes do reequilíbrio, o valor a ser investido era de R$ 819.896,45.  Ambas obra são executadas via recursos provenientes através do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), portanto, tendo que ser feitas conforme projeto padrão.

Data de publicação: 09/07/2015