O Hospital São Gabriel Arcanjo precisa da colaboraçãoda comunidade, da população, que é a principal beneficiada com os seusserviços. O recado é da administradora Elisabeth Centena, a Beth.

O Hospital São Gabriel Arcanjo precisa da colaboração
da comunidade, da população, que é a principal beneficiada com os seus
serviços. O recado é da administradora Elisabeth Centena, a Beth. Ela
coordena os trabalhos desde que o município assumiu a administração da casa
de saúde.

Segundo Elisabeth, o Hospital precisa muito da ajuda das pessoas para
manter as portas abertas. Conforme a responsável, são em média 50
atendimentos diários, contanto o plantão 24 horas. “A principal demanda é
ambulatorial” destaca. Ela ressalta que praticamente a totalidade dos
atendimentos são solicitados por meio do Sistema Único de Saúde (SUS),
dificilmente entrando algum paciente que possui plano de saúde particular.
Ou seja, a casa de saúde depende das verbas que são repassadas mensalmente
pelos governos Federal, Estadual e Municipal. Atualmente a União repassa a
cada mês cerca de R$ 35 mil, o Estado R$ 13 mil e o Município R$ 60 mil.
“Com esse valor mal conseguimos empatar as contas. O valor repassado pelo
governo por atendimento é bem inferior ao que realmente custa. Além disso,
temos todas as outras despesas, como por exemplo a folha de pagamento dos
funcionários (31). É impossível nos mantermos apenas com as verbas
públicas”, garante a administradora. Quanto aos médicos, são cerca de 15,
entre eles os plantonistas.

Quando o município assumiu, a casa de saúde estava com uma dívida de
aproximadamente R$ 90 mil.Hoje, segundo Beth, a cifra está na casa dos R$
60 mil.

A administradora assinala também que são necessárias adequações exigidas
pela 16ª Coordenadoria Regional da Saúde. Entre as obras a serem feitas
estão a reforma do ambulatório e dos banheiros, assim como a criação de uma
farmácia. “São padrões técnicos e o enquadramento deve ocorrer a médio e
logo prazo, mas precisa acontecer, caso contrário, corremos sérios riscos.
Isso só será possível com a ajuda da comunidade. A população precisa ser
atendida, o patrimônio é dela e as pessoas precisam entender isso. O mínimo
de ajuda é sempre bem vinda”, reforça. O Hospital possui atualmente 32
leitos para internação, dos quais, em média, dez estão sempre ocupados.

Data de publicação: 04/02/2015

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