Casa histórica, patrimônio tombado do Município. Antiga casa da Família Azambuja (uma das fundadoras do Município), com uma vista incrível do Vale do Taquari e Região.
CASA DO MORRO
No período da distribuição de terras, através de sesmarias, uma área da região foi destinada pelo governo português à família Azambuja. Com o passar dos anos, as terras foram passando por gerações. A área compreendida entre o Arroio Sampaio e a margem direita do Rio Taquari constituiu a Fazenda São Gabriel, de propriedade do tenente-coronel João Xavier de Azambuja e sua esposa Laura Centeno de Azambuja que, num primeiro momento, construíram sua residência na atual localidade de Desterro. Neste local o casal teve 11 filhos.
Com o falecimento do tenente-coronel, dona Laura distribuiu suas terras entre os herdeiros, ficando com a área onde hoje se localiza o perímetro urbano do município. A matriarca e seus filhos iniciaram a construção de sua residência próximo da área onde atualmente está instalada a Prefeitura de Cruzeiro do Sul. Ainda em construção, a obra foi atingida por uma enchente e a família resolveu construir sua moradia em um local bem alto, no morro.
Assim, em 1873 iniciou-se a construção da casa, na época conhecida como a “Casa Caiada* Branca do Morro”. Por muitos anos a família viveu neste local.
Casa assombrada
A lenda da casa assombrada surgiu pelo fato de a filha do meio de Laura Centeno de Azambuja – Maria – ter casado com o filho de Bento Gonçalves – Bento Gonçalves Filho – o Bentinho. Com o casamento, Bento Gonçalves passou a frequentar a casa da família Centeno de Azambuja. Assim, surgiu a lenda de que Bento Gonçalves havia escondido os tesouros doados pelos fazendeiros para ser usado na República Riograndense.
A Casa do Morro, que por um período ficou abandonada, foi invadida por saqueadores que, em busca destes tesouros, depredaram parte de sua estrutura. Durante as invasões, nas madrugadas, os larápios ouviam o barulho das correntes que roçavam nas embarcações presas às margens do rio. Com medo, os saqueadores acreditavam que o barulho fosse do espírito dos escravos de dona Laura arrastando suas correntes pela casa.
*Caiada: Que foi pintado ou revestido com cal
CASA DO MORRO
No período da distribuição de terras, através de sesmarias, uma área da região foi destinada pelo governo português à família Azambuja. Com o passar dos anos, as terras foram passando por gerações. A área compreendida entre o Arroio Sampaio e a margem direita do Rio Taquari constituiu a Fazenda São Gabriel, de propriedade do tenente-coronel João Xavier de Azambuja e sua esposa Laura Centeno de Azambuja que, num primeiro momento, construíram sua residência na atual localidade de Desterro. Neste local o casal teve 11 filhos.
Com o falecimento do tenente-coronel, dona Laura distribuiu suas terras entre os herdeiros, ficando com a área onde hoje se localiza o perímetro urbano do município. A matriarca e seus filhos iniciaram a construção de sua residência próximo da área onde atualmente está instalada a Prefeitura de Cruzeiro do Sul. Ainda em construção, a obra foi atingida por uma enchente e a família resolveu construir sua moradia em um local bem alto, no morro.
Assim, em 1873 iniciou-se a construção da casa, na época conhecida como a “Casa Caiada* Branca do Morro”. Por muitos anos a família viveu neste local.
Casa assombrada
A lenda da casa assombrada surgiu pelo fato de a filha do meio de Laura Centeno de Azambuja – Maria – ter casado com o filho de Bento Gonçalves – Bento Gonçalves Filho – o Bentinho. Com o casamento, Bento Gonçalves passou a frequentar a casa da família Centeno de Azambuja. Assim, surgiu a lenda de que Bento Gonçalves havia escondido os tesouros doados pelos fazendeiros para ser usado na República Riograndense.
A Casa do Morro, que por um período ficou abandonada, foi invadida por saqueadores que, em busca destes tesouros, depredaram parte de sua estrutura. Durante as invasões, nas madrugadas, os larápios ouviam o barulho das correntes que roçavam nas embarcações presas às margens do rio. Com medo, os saqueadores acreditavam que o barulho fosse do espírito dos escravos de dona Laura arrastando suas correntes pela casa.
*Caiada: Que foi pintado ou revestido com cal