O Município de Cruzeiro do Sul, assim como outros do Vale do Taquari atingidos pela grande cheia dos dias 4 e 5 de setembro, contabiliza um gigantesco volume de perdas.

O Município de Cruzeiro do Sul, assim como outros do Vale do Taquari atingidos pela grande cheia dos dias 4 e 5 de setembro, contabiliza um gigantesco volume de perdas. Tendo em vista o nível surpreendente em que a água atingiu moradias e empresas, muitos bens materiais se perderam.

As centenas de cargas foram colocadas, de forma emergencial, na parte desativada de uma antiga saibreira, no Bairro Passo de Estrela. Conforme o biólogo da prefeitura, Diego Sehn, não é possível que esse material permaneça nesse local, sendo preciso um destino adequado.

Ainda em setembro, representantes da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e uma empresa terceirizada, com sede em Minas do Leão, estiveram visitando Cruzeiro do Sul e as demais cidades atingidas, avaliando a possibilidade da captação de recursos para dar suporte para a destinação do material. A referida empresa possui licença ambiental junto a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) para receber esse tipo de resíduo.

A Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos (CRVR) estimou um volume de 15,7 mil toneladas de restos de enchente acumulados em Cruzeiro. Apenas da primeira enchente. Lembrando que em novembro houve o segundo fenômeno natural que trouxe, mesmo que em menor proporção, estragos e mais material descartado pela população.

Apesar das quase 16 mil toneladas de lixo acumuladas em Cruzeiro, o Governo Federal aprovou a retirada de apenas 4,3 mil toneladas.

O recolhimento desse material iniciou de forma efetiva nesta quinta-feira, dia 18 de janeiro. O procedimento foi acompanhado pelo biólogo do município e pelo secretário da Agricultura e Meio Ambiente, Milton Weiler.

Sehn acredita que o Estado deva encaminhar um novo pedido ao Governo Federal para a retirada do restante do material.

Dificuldade de acesso

Conforme o município, com as carretas carregadas de resíduos, a única saída possível para os motoristas é pela Rua João Schardong, em direção a Rua Ruben Feldens. No sentido oposto desta rua, na direção da ERS-130, não é possível devido um grande declive e posteriormente aclive, impedindo o trajeto dos veículos carregados. Mesma situação no caso de optar pela Rua da Divisa, na direção do Bairro das Nações. Assim, os responsáveis sugerem, caso possível, os moradores não deixarem seus veículos na beira da Rua João Schardong, para evitar incidentes com os veículos de carga.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Data de publicação: 22/01/2024

Créditos das Fotos: Marcio Steiner

Compartilhe!